terça-feira, 30 de agosto de 2011

SESSION "WITH STRAWBERRY CHANTILLY"











MY LOVELY GI
O amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor é levar o ser humano à perfeição. Como são sábios aqueles que se entregam às loucuras do amor!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Bongiovi, solo per te, il nostro grande amore!

Se
Conosci gia l'amore
Che vuole lei
Tu saprai che dovrai
Dare tutto quel che hai
A lei
Ti legherai finche vivrai, a lei...

Ti prendera il cuore
Ti vincera
Lei sara la tua strada
Che non puoi lasciare mai
A lei
Ti legherai finche vivrai, a lei...

E non c'e niente come lei
E non c'e niente da capire
E tutta li
La sua grandezza
In quella leggerezza
Che solo lei ti da

Sara cosi e poi
Sara di piu
L'amerai...l'amerai
Perche tu ci crederai
A lei
Ti legherai finche vivrai, a lei...

E non c'e niente come lei
E non c'e niente da capire
Lei e cosi
Puoi solo dire
Che piu ti fa soffrire
Piu ancora l'amerai

Finche tu vorrai scoprire
Dentro un brivido che da
Il segreto della sua eternita

A lei
Regalerai
Quello che restera
Del tuo tempo che verra
A lei
Ti legherai, per sempre avrai
Nel cuore lei...

Tradução:
Se você já conhece o amor que tanto deseja....você sabe que deve dar tudo por ele
Estará ligado a ele enquanto viver
Ele tomará o teu coração e te vencerá
Ele será tua estrada, da qual nunca poderá partir
Estará ligado a ele enquanto viver
E não há nada como ele
Não há nada a entender
Está tudo ali, a sua grandeza na leveza que só ele pode te dar!
Será assim, e depois ainda mais
Você o amará...
Amará porque irá crer nele... e a ele estará ligado enquanto viver
E não há nada como ele... não há nada a entender... ele é assim!
Só poderá dizer que... quanto mais ele(o amor) te fizer sofrer, mais amará...
Até que queira descobrir
Dentro de um calafrio
O segredo de sua eternidade, 

A ele, você dará o que resta do teu tempo que virá....
A ele, se ligará para sempre ele estará
No teu coração...



He 
who always seems so happy in a crowd.
Whose eyes can be so private and so proud
No one's allowed to see them when they cry.
He maybe the love that cannot hope to last
May come to me from shadows of the past.
That I'll remember till the day I die...

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Todos caminhos trilham pra a gente se ver...
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, né?

Atualizando Mary Jean II

  Pessoal, sempre que nós pudermos vamos atualizar aqui sobre a viagem do Jon de Yatch com a família, nós deveríamos ter começado isso antes, só que não sabíamos que íamos ter acesso as atualizações! Bom, como vocês devem ter ouvido falar, eles passearam pela costa da Croácia e foram em direção a Veneza, chegaram ontem, mas hoje o Mary Jean II está ancorado no porto de Ancona. Para saber mais sobre Ancona: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ancona 



domingo, 14 de agosto de 2011


JON BON JOVI-ENTREVISTA COM LARRY KING PT. VII


Author: NachoBelgrande

Fonte: http://lokaos.net/jon-bon-jovi-entrevista-com-larry-king-pt-vii


Encerrando uma série de sete postagens baseadas na entrevista dada por JON BON JOVI a LARRY KING em 2006, o LoKaos posta o vídeo da performance do final do programa, onde o vocalista se apresentou com Bobby Bandiera no violão, Jeff Kazee nos teclados e Lorenza Prince ao violino. Assista à execução de ‘Who Says You Can’t Go Home

Entrevista Richie Sambora- Lost Higway the Concert Bonus


JON BON JOVI-ENTREVISTA COM LARRY KING PT. VI


KING: Voltamos com mais Jon Bon Jovi. O novo CD é “Have a Nice Day”, um grande sucesso. O que você acha delas, que acabaram de estar nesse programa, as Dixie Chicks?

BON JOVI: Sou um grande fã, de verdade.

KING: Tanto do talento como das opiniões políticas?

BON JOVI: Olha, elas foram castigadas por um comentário que elas fizeram no palco que honestamente, eu já ouvi bem piores e eu as admiro como compositoras e as aplauso por se defenderem, por que isso é patriótico. Nós temos que poder expressar o que pensamos. Agora talvez – elas foram escrutinizadas por isso – deve ser muito difícil, muito difícil. Mas eu realmente as admiro como artistas.

KING: Eu quero passar outra pergunta vinda por email. Essa é de Anne, de LawrenceVille, Geórgia. “Com todo o sucesso tanto com o grupo quanto a nível pessoal, você já pensou em escrever um livro sobre suas extraordinárias experiências?”

BON JOVI: Bem, o livro ainda não está escrito e é assim que eu vejo isso. Eu estou na metade da minha vida. Com certeza não é hora para uma autobiografia aos 44 anos. Tem tanto mais que eu quero conseguir, ou pelo menos aspiro a. Talvez um livro de memórias, um momento no tempo se você permitir, mas certamente não pronto para a autobiografia.

KING: Por que Nova Jérsei está na moda de novo?

BON JOVI: Eu não sabia que estava.

KING: É a nova bossa.

BON JOVI: É?

KING: As pessoas de Jérsei.

BON JOVI: Ah.

KING: As pessoas falando sobre Jérsei.

BON JOVI: Bem, estava na hora. Deixe que eu te diga. Eu não sei se Jérsei jamais esteve na moda.

KING: Talvez eu não devesse ter dito ‘de novo’.

BON JOVI: Temos sido chamados de a capital mundial da postura. Nós vivemos à sombra da maior cidade do universo, Nova Iorque e nós – nossos times que jogam em Jérsei são o New York Giants e o New York Jets. Nós temos um baita complexo de inferioridade. Então fico feliz de estarmos na moda esse ano. É bem divertido.

KING: Foi o estado que deu Frank Sinatra pro mundo.

BON JOVI: Vamos falar sobre Frank.

KING: Claro. Falar o quê dele?

BON JOVI: Meu herói, meu modelo, número um.

KING: Claro.

BON JOVI: Por muitas razões. Ele excursionou até os 80 anos. Fez 60 filmes. Elegeu um presidente. Passou pela porta de frente de Las Vegas com Sammy em seu braço e disse, “Se você não gostar, eu vou embora.” Generoso além de generoso, dentre todas as coisas que eu li nos livros. E meu único arrependimento em minha carreira, somente, é que eu não o conheci. E eu tive a oportunidade. Mas eu era jovem demais. Eu era jovem demais e não estava pronto pra isso. Estrepei-me. Me pediram muitas noites pra ir ver Frank, ir e ver Frank. Você se lembra daquela história clássica que eu estava contando antes sobre a Rolling Stone e minha mãe foi pra trás do palco e pediu que ele a autografasse, ela disse, “Esse é meu filho, ele é um grande astro do rock.” Ele escreveu um pequeno bilhete. Ele foi tão gracioso pra ela quanto eu imaginei que ele seria e eu tive as oportunidades e não estava pronto. Agora eu poderia sentar e conversar com ele por horas.

KING: Você teria gostado dele.

BON JOVI: Eu não sei se ele teria gostado de mim, mas eu teria gostado dele.

KING: Porque ele não gostaria de você?

BON JOVI: Eu não sei…

KING: Ele gostava do Bono.

BON JOVI: E eu amo Bono. Mas, “The Way You Wear Your Hat.” Você leu aquele livro? Eu li duas vezes. Pelas conversas com o Sr. Sinatra, eu teria realmente gostado de ter encontrado aqueles caras. Todos eles, Dean, Sammy. Eu fiz um programa de televisão para uma emissora italiana aqui em Nova Iorque, em 1984, no começo de nossa carreira e Sammy estava debilitado na época e ele estava caminhando rumo ao pequeno palco do estúdio de TV e ele estava de bengala, muito lentamente, e tão logo aquelas luzes se acenderam e eu vi o diretor mandar, três, dois, um pra Sammy, a bengala se foi, os óculos se foram, e o showman apareceu de novo. Eu nunca esqueci aquilo. Você vê? E essa é a mágica da performance. E ninguém pode explicar isso pra alguém que é leigo que não entende o que é isso. Você tem que ter feito aquilo em algum período de sua vida. Minha esposa, mais uma vez ela, sempre disse, que eu poderia me apresentar degolado. Eu não me dou conta da dor.

KING: Bem, você teve uma carreira extraordinária e você só tem 44 anos.

BON JOVI: Até agora.

[PAUSA PRO COMERCIAL]




JON BON JOVI-ENTREVISTA COM LARRY KING PT. V


KING: Estamos de volta com Jon Bon Jovi. Mais uma vez, já já ele vai cantar. O que você acha de ‘American Idol’?

BON JOVI: Nunca assisti ao programa e eu sei que um garoto fez sucesso com “Wanted Dead or Alive”, eu sei, mas nunca assisti ao programa. No fim das contas, o que eu acredito é que o programa, como artistas, se algum desses caras ou garotas vai sobreviver, eles têm que começar a escrever suas próprias músicas. Então até lá eles são apenas cantores de baile.

KING: Então você não viu nada do show?

BON JOVI: Eu nunca, nunca assisti. Eu nunca vi o programa. E eu não estou dizendo isso como uma alfinetada no programa porque eu acho que tem sido incrível. O sucesso, Deus os abençoe, fico feliz que estejam usando minhas músicas. Eu só nunca assisti.

KING: O que você acha de celebridades vendendo fotos de seus filhos recém-nascidos? O fenômeno da revista “People”. A Angelina Jolie, o Tom Cruise, esse aspecto do seu ramo.

BON JOVI: Eu não sei. Eu não sei. Eu não deveria tecer comentários sobre algo que eu nunca fiz.

KING: Manda ver, Jon.

BON JOVI: Se eu tenho que, eu tenho que achar que o que Angelina e Brad fizeram ao dar todo aquele dinheiro pra caridade, ela continua a me fascinar mais e mais dia após dia. Eu estou muito feliz por todas as coisas grandiosas que ela faz. Ela é uma inspiração agora. Então isso parece uma excelente idéia. Eles fizeram dinheiro para doá-lo. Eu gosto disso. Fotos dos meus filhos, eu não compartilho. E minha esposa foi bem certeira nesse ponto. Ela explicou pro meu filho, seu pai é famoso. Ele é famoso porque ele compôs muitas músicas e tocas essas músicas para as pessoas. Vocês são crianças, vocês não são famosos. Quando vocês ficarem famosos um dia por fazerem algo, daí vocês podem ter suas fotos nessas revistas. Até lá, sejam crianças. E é a maneira que vivemos isso.

KING: Qual música mexeu mais com você? De quem você é fã?

BON JOVI: Muita gente, tanto antiga como atual. E é bem diversificado também. Então pode ser country e folk e pode ser…

KING: Quem é a grande influência?

BON JOVI: As influências do começo – eu me lembro de uma grande razão pela qual eu comprei um disco do Bob Dylan chamado “Desire” em 1978. E ele escreveu essa música chamada “Hurricane” que, praqueles de vocês que não sabem disso, virou um filme e tudo mais, Rubin “Hurricane” Carter estava na prisão em Nova Jérsei na Prisão Estadual Rahway. E uma vez por ano você tinha que it com seu pai e sua mãe e seu carro tinha que passar pela inspeção e aquelas filas demoravam uma eternidade e você podia passar uma tarde inteira num sábado na sombra da Prisão Estadual de Rahway. A primeira vez que eu ouvi uma canção sobre aquele homem e aquele homem está por detrás daquele muro e aquelas fotos colocaram um rosto naquele homem pra mim. Agora, eu disse ‘eu tenho que saber mais dessa idéia de contar uma história numa música’, e daí eu me liguei em Dylan, o que me levou a Morrison, que me contou sobre Springsteen e era o lance hard rock do final dos anos 70. Quando você funde tudo isso, e é assim que nós nos tornamos nós. Achamos nosso próprio som contando grandes histórias e tocando guitarras altas.

KING: É isso que te atrai na música country, que ela sempre conta um a história?

BON JOVI: Tem que contar uma história. Eu acho que o grande apelo, o que ajudou a me diferenciar do resto nos anos 80, e até onde fomos é que nos tornamos grandes contadores de histórias e não era sobre homem e mulher, homem e mulher. Era mais, havia o aspecto social, havia ativismo político, foi isso que nos diferenciou.

KING: O estrelato lhe cai bem, não? Quero dizer, você não ficou afetado.

BON JOVI: Eu gosto de pensar que sim. Eu não sou um viciado em aplausos. Eu conheci muitas pessoas que o são. Você sabe, no minuto que uma turnê acaba eles estão num bar tocando de novo. É só o que eu faço pra viver. O resto é só balela pra mim. É um clichê. Isso decepciona parte da mídia. Eles querem que você fale sobre isso. Você vai, faz aquilo, já fez aquilo. Eles realmente querem saber sobre você arremessar uma TV pela janela. É um clichê.

KING: E você nunca…

BON JOVI: Claro. Mas eu faço isso desde que eu tinha 21 anos de idade – e quando eu tinha 21 anos de idade aquele quarto de hotel era muito melhor do que meu quarto em casa então eu não queria sair dele. Um ônibus? Eu não tinha uma casa. Eu tinha um ônibus. Aquele ônibus era bom. Com o passar do tempo… KING: Isso se chama maturidade.

BON JOVI: Eu cresci aos olhos do público.

KING: Voltamos já com mais momentos com Jon Bon Jovi e daí ele vai cantar. Não saiam daí.

[PAUSA PARA O COMERCIAL]


JON BON JOVI-ENTREVISTA COM LARRY KING PT. IV


KING: Estamos de volta com a vida e feitos de JON BON JOVI. Pela primeira vez no programa. Um grande prazer. Como é que esse nome, Jon Bon Jovi…

BON JOVI: A fonética, na verdade. Meu nome é Bongiovi. Meu sobrenome é Bongiovi.

KING: Um nome?

BON JOVI: Sim, mas se soletra B-O-N-G-I. Quando assinei um contrato com uma gravadora, eu era um artista solo e eu montei a banda em volta de meu contrato então pensamos na fonética, nos livramos do G-I, mudamos pra J e eis o nome da sua banda.

KING: Irmãos e irmãs?

BON JOVI: Sim. Dois irmãos mais novos.

KING: Musicais?

BON JOVI: Não. Mas um deles está na indústria fonográfica. Ele dirige nosso show. Ele é o diretor do vídeo que rola por trás de nós e outro tem um restaurante maravilhoso e uma casa noturna.

KING: Sua mãe foi coelhinha da Playboy?

BON JOVI: Ela foi. Uma das coelhinhas originais. Quando o clube da Playboy era na rua 58 ou 59, ali perto do [hotel] Plaza.

KING: Você se lembra disso?

BON JOVI: Eu realmente fui lá quando era criança. Ah, se eu tenho histórias e fotos… KING: [INAUDÍVEL]

BON JOVI: Elas tinham aqueles uniformezinhos pequenos e meu pai era esse fodão porque ele era casado com uma coelhinha da Playboy. E eu já era nascido, na verdade, mas Lauren Hutton foi uma das originais, minha mãe foi uma das originais. Sim, história real. E fuzileira. Meus pais se conheceram na Marinha. Mãe durona.

KING: Ela era fuzileira?

BON JOVI: Minha mãe foi fuzileira, sim.

KING: Fuzileira e coelhinha da Playboy?

BON JOVI: Sim.

KING: Em 1989 você disse a Rolling Stone que o laço entre você e seus colegas de banda é mais do que um casamento, é como uma irmandade. Isso ainda é verdade?

BON JOVI: Sim, absolutamente.

KING: O que os manteve juntos? Muitos grupos se separam.

BON JOVI: Sim, se separam. Chega uma hora que a carreira da maioria das bandas grandes na qual eles não sabem o porquê, mas ela está prestes a implodir e nós tivemos tempo para refletir sobre o que estava errado e tudo que estava dando errado, em retrospecto, era que aqueles que trabalhavam para gente, nos forçando a ir mais longe, mais shows, mais discos, mais disso, mais daquilo, só estavam fazendo o trabalho deles, mas na época eu não pensei pra apontar meu dedo e acusá-los de estarem nos matando pra ganhar a comissão deles. Eles quase fizeram a banda rachar, mas quando eu consegui dar uma respirada e olhar pra questão, eu disse, espere um minuto. Eu não tenho treta com nenhum dos caras. Eu nem tenho problemas com os empresários. Só tínhamos que definir o que estava acontecendo, e demos um tempo. E uma vez que eu convenci os caras, após ter despedido o empresário, os agentes, e advogados e todo mundo e decidi assumir a função de empresário eu mesmo, que se vocês tiverem fé na minha visão nós podemos ficar aqui pra sempre, e eles concordaram.

KING: O que faz uma banda funcionar?

BON JOVI: Trabalho de equipe.

KING: Os membros têm que gostar um do outro?

BON JOVI: Não, mas no meu caso, sim. Na minha organização, sim.

KING: Você não tem que.

BON JOVI: Você não tem que.

KING: Assim como um jogador de beisebol de uma posição não tem que gostar do que joga na outra base.

BON JOVI: Absolutamente não. Mas é trabalho de equipe. Alguém tem que passar a bola, alguém tem que receber a bola. É desse jeito que rola

. KING: É como uma família? Em outras palavras, quando Richie Sambora teve problemas, vocês todos ajudaram ele?

BON JOVI: Pode apostar que sim. Com certeza. E cada um dos caras com seus problemas em casa ou nos negócios ou decisões que eles queriam tomar, com certeza.

KING: Você se envolve com caridade?

BON JOVI: Muito. Sim.

KING: Você participa das Olimpíadas Especiais, certo? Cruz Vermelha?

BON JOVI: Sim.

KING: Elizabeth Glaser Pediatric AIDS Foundation e a Habitat for Humanity.

BON JOVI: Tudo isso e coisas pequenas aqui e ali mas a grande base de toda minha filantropia e caridade agora está sob o guarda-chuvas do que é a Philadelphia Soul. Eu sou co-proprietário…

KING: O que é isso?

BON JOVI: …um time de futebol americano de arena. Você conhece futebol americano de arena?

KING: Claro.

BON JOVI: É jogado no intervalo do campeonato de futebol americano profissional.

KING: A NBC acaba de cancelar o contrato com eles.

BON JOVI: O que é muito bom.

KING: Mesmo?

BON JOVI: Tudo bem quanto a isso. Só vai melhorar pra nós.

KING: Porque é melhor pra vocês não ter contrato com uma emissora?

BON JOVI: Ah, vamos pra outra emissora, e será um contrato melhor.

KING: Temos uma pergunta pra você de Vince, no Brooklin. Vou tentar perguntar como Vince o faria. “Alguma vez houve alguma canção sua que você gostou mas não foi grande sucesso e vice-versa, uma canção que você não gostasse e foi um sucesso?”

BON JOVI: Posso lhe dizer que do momento que escrevemos “Livin’ on a Prayer” eu achava que ela nem deveria ser incluída no “Slippery When Wet”. Ela é provavelmente o maior sucesso dentre nossos maiores sucessos.

KING: Você não gostava dela?

BON JOVI: Eu achava que era legalzinha. Ficou em primeiro lugar por não sei quantas semanas e é um marco em nossa carreira. Havia outras canções. Tinha uma balada nesse disco chamada “Welcome to Wherever You Are” que foi influenciada e muito pelo que estava rolando durante a eleição e eu achei que com certeza seria uma música de união universal, atemporal, um hino da diversidade. Não foi sucesso, nem perto disso.

KING: Não tem como adivinhar o que o povo quer, certo?

BON JOVI: Certo.

KING: Não é uma ciência exata.

BON JOVI: Você sempre vai estar atrasado um dia e com um dólar a menos de você tentar fazer isso. Tudo que você faz que realmente funciona, quando você consegue prender o relâmpago na garrafa, é um acidente. Não é uma ciência, é um acidente.

KING: Mais com Jon Bon Jovi, e mais uma vez, ele vai cantar em alguns minutos. Não saiam daí.


sexta-feira, 12 de agosto de 2011


“Eu sei que faço caras de sexo quando toco… o que acontece é que toco com minha cabeça, mas isso sai através de minhas mãos; talvez então, Essas caras sejam somente uma parte de toda a viagem.”
Richie Sambora.





“A fama é uma coisa cansativa. Você conhece pessoas que te decepcionam, porque estão do seu lado apenas para se aproveitarem; quer no sentido financeiro, quer nos outros aspectos, por isso sou cauteloso na escolha de novos amigos e prefiro sempre conservar os do passado.”
JON BON JOVI
(via eduhardocesar)




JON BON JOVI – ENTREVISTA COM LARRY KING – PARTE III


KING: Voltamos com Jon Bon Jovi. Não é segredo nenhum que você é um democrata liberal, certo, com convicções públicas no campo das causas democráticas e assume o que fala? Al Gore é um amigo muito próximo seu.

BON JOVI: Sim, ele é.

KING: Como isso começou?

BON JOVI: Nos conhecemos durante a administração de Bill Clinton e daí quando a hora dele lançar-se candidato se aproximava, eu oferecei meus serviços e me tornei o cara que aparecia mais em público com ele. E eu sempre contei pra todo mundo que eu acho que ele é o homem mais inteligente que eu já conheci. E, você sabe, a maneira da qual a eleição se desenrolou, mas permanecemos muito chegados. Nós nos encontramos socialmente e eu fico boquiaberto na frente dele. E agora esse filme é apenas, você entende, mais prova do quão inteligente e atencioso ele é.

KING: O que o público não sabe sobre Al Gore?

BON JOVI: Que Al tem um enorme senso de humor e personalidade quando as luzes se apagam, quando os microfones estão desligados. Ele conversa muito bem. Ele se lembra do nome de todo mundo. E ele é muito astuto sobre vários assuntos. Ele pode falar de música ou de política e ele pode conversar sobre esportes e sobre a família e ele é simplesmente um grande ser humano. E você sabe disso melhor do que ninguém, mas houve uma pesquisa e, eles disseram, “Bem, eu gostaria de tomar uma cerveja com esse candidato,” “Eu não quero tomar uma cerveja com esse candidato.” Eu quero sentar e ficar de boca aberta com o meu candidato. Eu quero sentar lá e dizer, “Você é o cara mais inteligente que eu já encontrei e como é que eu posso servir meu país de maneira melhor e o que eu posso fazer pra que meu país se uma,” você entende, e…

KING: Você acha que artistas arrebatam votos para políticos?

BON JOVI: Não. E eu não tinha aspirações de ganhar votos pra político algum nem usei meu palco como palanque para pregar sobre política, porque você sabe, todo mundo contou aqueles momentos da eleição presidencial e disse a si próprio “E se eu tivesse feito algo, como teria feito?” Não funcionou. O país estava realmente dividido. Nunca em minha vida eu tinha visto algo daquele jeito, muito vermelho ou muito azul. Eu me dei conta no dia seguinte que era nossa tarefa como cidadãos americanos tentarmos nos tornar roxos, porque tínhamos que seguir em frente. E eu não ia nunca subir em meu palco e usá-lo como palanque para pregar minhas convicções políticas. Se eu estou no programa do Larry King ou estiver numa convenção, eu posso tomar partido. Eu sou um cidadão. Eu sou um pai. Eu sou um sujeito preocupado. Mas se você está me pagando para entreter você, eu vou cantar uma música e vou entreter você. E aí que o palanque é pra mim.

KING: Nós temos um e-mail de Yvonne [ph] em Baltimore. “Eu tenho sido sua fã por mais de 18 anos e minha pergunta é se você consideraria se candidatar a governador de Nova Jérsei? Eu acho que você ganharia.”

BON JOVI: Não tenho aspirações para isso. Eu acho que quando você se torna um candidato, 50 por cento da população não gosta de você e isso é muito difícil de assimilar. Eu me pergunto o que motiva alguém a entrar na política, para ser honesto com você. Então eu segui um caminho diferente e é o da filantropia, como alguém que quer fazer uma diferença numa comunidade através da inspiração de todos, Republicanos, Democratas, Independentes, eu não me importo. Eu quero dar uma olhada na minha vizinhança e ver o que nós podemos fazer um pelo outro aqui.

KING: Mas você consegue se ver saindo candidato?

BON JOVI: Não nessa altura da minha vida, mas se eu tivesse dito não pros filmes e não pra ser dono de um time de futebol americano e não pra ser – eu teria sido um mentiroso por muitas vezes. Eu não vejo isso. Eu não acho que eu sou tão estudado como você precisa ser pra mim e na companhia de homens como o Sr. Gore você não pensa em ser político.

KING: E quanto aos filmes?

BON JOVI: Eu curto fazer filmes. Eu sinto que eu poderia ter ido bem mais longe em minha carreira cinematográfica.

KING: E porque não foi?

BON JOVI: Eu tenho outro emprego. Simples assim.

KING: Quantos filmes você já fez?

BON JOVI: Uma dúzia em diversos graus de sucesso. Eu tenho estudado por um longo tempo já. E eu tenho algo acertado pra quando terminarmos essa turnê. Mas o que eu descobri sobre Hollywood, enquanto estávamos conversando nessa sala de Chroma Key verde, é que você nem voltou pro aeroporto ainda e você já foi esquecido por eles, você entende e você fica…

KING: Mesmo?

BON JOVI: É como eu me sinto. Não é o que você fez na sua carreira que conta, é o que você fez por mim recentemente, é o que você fez por mim hoje? E eu acho que essa é uma existência muito podre para se estar. É muito melhor pra mim ser um diretor, produtor e astro quando você faz um disco do que é ficar de pé naquela baita fila [INAUDÍVEL].

KING: Você gosta mais da indústria fonográfica e da de shows?

BON JOVI: De modo algum. Não, do mesmo jeito. Eu só queria ter mais controle sobre a maneira que nosso – meu ídolo e seu amigo Frank Sinatra tinha ou a maneira que eu tenho com a indústria da música. Você sabe, eu estou de pé na longa fila com a senha do teste esperando que todos os outros atores em Hollywood recusem o papel.

KING: Jon Bon Jovi é nosso convidado hoje. Ele vai cantar mais tarde. Não percam.

[PAUSA PRO COMERCIAL]


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

JON BON JOVI – A HISTÓRICA ENTREVISTA COM LARRY KING – PARTE II


KING: Muito assunto para abordar com Jon Bon Jovi. Outra coisa no campo das artes performáticas e afins, lhe incomoda o fato de tantas pessoas falarem de sua aparência e que a sua aparência – não transcende a música, mas tem muito a ver com seu sucesso?

BON JOVI: Incomodava quando eu era mais novo. E um grande exemplo d isso está em meu terceiro disco, que se chamava “Slippery When Wet”. Eu tinha 24 anos de idade quando o escrevi. Tínhamos cabelos longos. Eu parecia com qualquer garoto em um shopping Center em Nova Jérsei. E lá estava eu com três singles no Top 10 das paradas com aquele disco, dois dos quais chegaram à primeira posição. E isso foi nosso fenômeno. Era o nosso ‘Thriller’, nosso ‘Like a Virgin’, quero dizer, u m disco de muito sucesso. E eu estava na capa da [revista] Rolling Stone pela primeira vez e eu estava muito animado com aquilo também. Tudo que a repórter queria discutir era meu corte de cabelo. Tudo que o fotógrafo queria que eu fizesse era tirar minha camisa. E eu estava ali, pensando, sabe, por todos aqueles anos que eu sentei no meu quarto, tocando guitarra, aprendendo a ser um performer, e acabando por escrever essas canções, o quão raso era pra mim ter que ser submetido àquilo por eles. A única grande história que eu posso contar agora é que se aquilo era a verdade pra eles eu não estaria aqui 22 anos depois com uma canção no topo das paradas mais uma vez esse ano…

KING: Você não dura muito só com beleza.

BON JOVI: Eu seria modelo. Eu seria um pôster e seria o fim da história.

KING: E quanto a lidar com a imprensa dos tablóides? Seu colega, Richie Sambora fez muitas manchetes com o rompimento do casamento dele com Heather Locklear. Como isso afetou a banda?

BON JOVI: Tem sido um ano difícil para Richie. Ele comemorou um aniversário essa semana e nós – você sabe, enquanto eu conversava com os caras na saída pro palco noite passada, eu disse, vamos começar o ano do zero. Feliz aniversário, truta. O ano passado ficou pra trás. ’ Ele não queria que isso acontecesse. Ele não provocou isso. Ele é um pai dedicado que adora a filha e é de partir o coração não somente pra ele e os pais dele e a filha dele, mas para Heather também. Tendo dito isso, não rolou nada que nos afetasse. Ele é o pilar, você sabe, da grandeza.

KING: Quem deu o pé em quem? Ela deu o pé nele?

BON JOVI: Você sabe, os tablóides vão dizer uma coisa, mas honestamente eu acho que isso vinha se construindo fazia tempo. Eles estavam ambos – tava na hora, isso.

KING: E como está rolando entre ele e Denise Richards?

BON JOVI: Eu acho que está indo muito bem, você sabe, e…

KING: Você já os viu juntos?

BON JOVI: Claro. Ela sai conosco em turnê de vez em quando. Ela parece ser uma garota muito legal. E você sabe, eu espero que ele encontre a paz.

KING: Você acha que isso afetou a banda?

BON JOVI: Não, não, mas todo mundo em minha banda, infelizmente…

KING: Exceto por você que não pode [INAUDÍVEL}.

BON JOVI: Sim, ah, meu deus. Todo mundo exceto por mim na minha banda já passou por um divórcio e eu já vi tudo isso então nunca é fácil. Eles todos têm filhos e levam uma vida de nômades, você sabe, vivendo de uma mala por 20 e tantos anos não é fácil. KING: Temos um e-mail pra você de Michelle em Plymouth, Michigan. “Como você mantém o vivo o amor entre você e sua namorada da época do colegial depois de todos esses anos e todas as tentações”?

BON JOVI: Eu apenas me sinto como tendo acertado de cara na primeira. Você entende, não são muitos os caras que podem dizer isso, mas teria sido o pior negócio do mundo se eu tivesse pisado na bola e eu não tenho intenção de pisar. Eu gosto dela, primeiro de tudo, e daí claro que eu a amo e temos quatro filhos lindos e eles são crianças saudáveis, o que não há para gostar? É um excelente negócio.

KING: E você já foi tentado?

BON JOVI: Não sei. Na verdade eu me sinto triste quando eu vejo tudo isso, sabe, esse ator está com essa atriz esse mês e seis meses depois ela está dizendo aos jornais que ela está apaixonada por esse outro cara. Eu acho que você fica sozinho no seu aniversário e no natal. Eu não acho que valha a pena jogar esse jogo.

KING: Sua esposa sai em turnê com você?

BON JOVI: Raramente. Ela já viu esse filme. Ela já viu esse filme.

KING: Que idade tem as crianças?

BON JOVI: Treze, onze, quatro e dois.

KING: Como a de treze e a de doze lidam com os colegas de escola?

BON JOVI: Onde vivíamos em Nova Jérsei, a minha mais velha é a Stephanie, ela tem 13 anos e meu filho Jesse tem 11, eles não têm problemas com isso não.

KING: OS outros garotos devem conversar com eles.

BON JOVI: Eles têm noção, mas tem outro cara em Jérsei também cujos filhos todos foram pra escola juntos, então os dois rock stars do estado estavam lá todo dia.

KING: Quem é esse?

BON JOVI: Bruce Springsteen.

KING: Então todos eles foram pra escola juntos?

BON JOVI: Sim, então eles estavam na escola juntos então eu acho que a comunidade estava meio que acostumada a ver os dois caras ali e acabaram por nos tomar por uma família comum.

KING: Bruce é bem Jérsei. E você?

BON JOVI: Ah sim, eu acho que honestamente eu poderia me candidatar a senador amanhã e vencer, você sabe, não que eu tenha alguma grande intenção de fazer isso.

KING: Eu acho que você pode.

BON JOVI: Eu acho que sou muito identificado com Nova Jérsei.

KING: Você já assistiu ao musical “Jersey Boys”?

BON JOVI: Não, não vi. Eu preciso - tenho trabalhado o ano todo.

KING: Rola uma história de que Denise queria dar um bolo de aniversário pra Richie no palco durante um show do Bon Jovi, mas você disse não. Procede?

BON JOVI: Falso.

KING: Falso.

BON JOVI: Falso.

KING: Qual é a verdade – nada?

BON JOVI: O aniversário dele foi ontem e não teve nem Denise nem bolo.

KING: Você por vezes se pergunta de onde vêm essas coisas?

BON JOVI: É incrível. Eu gostaria de achar o autor, e, você sabe, trocar umas idéias com ele de vez em quando porque eu não se de onde eles tiram essas coisas.

KING: Você acha que ser bem casado afeta sua credibilidade musical?

BON JOVI: Não. Não afeta credibilidade.

KING: Não a credibilidade, mas…

BON JOVI: Sabe o que é engraçado? Como eu me tornei símbolo pra rock stars casados? É verdade porque há alguns colegas meus que são casados há tanto tempo quanto ou até mais.

KING: Bruce ainda é casado.

BON JOVI: Sim. Bono, e muitos outros caras.

KING: E porque você?

BON JOVI: Eu não sei. É o que eu estou perguntando. Mas funciona pra mim. Eu estou muito feliz. Tenho muito orgulho disso. Então, você entende, meio que faz as garotas que me querem e não podem me ter me quererem mais, eu acho. Não sei mesmo. Nunca pensei nisso. Você sabe, você só vai lá e faz [INAUDÍVEL}.

KING: Sua esposa é segura quanto a isso?

BON JOVI: Eu acho que ela é uma pessoa muito segura, sim.

KING: Há um outro importantíssimo aspecto de Jon Bon Jovi. É político e vamos falar disso depois do comercial.

[PAUSA PRO COMERCIAL]

JON BON JOVI: A HISTÓRICA ENTREVISTA COM LARRY KING – PARTE I


Em 16 de Agosto de 2006, o vocalista do BON JOVI, JON BON JOVI, concedeu uma entrevista exclusiva ao programa de entrevistas de maior repercussão da história dos EUA, o LARRY KING LIVE, apresentado por Larry King, que se aposentou no ano passado. A entrevista, detalhada e muito pessoal, aborda pontos da carreira e da vida pessoal do músico que raramente são aproximados. O texto abaixo é uma transcrição fiel do áudio do programa.

LARRY KING, Host da CNN: Hoje à noite, JON BON JOVI, ídolo do rock por duas décadas e ainda emplacando sucessos que fazem história na música e mais pessoas vão a seus shows do que os de quase todo mundo por aí. Como ele consegue isso? O que ele tem a dizer sobre todas essas manchetes de tablóides fofocando sobre seu colega de banda Richie Sambora, Heather Locklear e Denise Richards?

Jon Bon Jovi está no próximo bloco de LARRY KING LIVE.

KING: Uma grande noite pela frente com uma de minhas pessoas favoritas, Jon Bom Jovi, seu disco mais recente, ‘Have a Nice Day’, e aqui vocês podem ver a capa, subiu feito um foguete mais uma vez pro topo das paradas e é todo baseado em música country. O poder de permanência dele é incrível. O grupo já vendeu mais de 100 milhões de discos e permanece entre os 10 maiores shows. Por que country?

JON BON JOVI: O grande presente que você tem nessa situação é que nós simplesmente escrevemos uma boa canção que transcendia qualquer formato para as rádios. Era um hit pop também. Muitas de minhas canções foram coverizadas por outros artistas do country. Com essa, quando Richie e eu a escrevemos, achávamos que seria uma grande idéia se pudéssemos entrar nas rádios country, mas sabíamos que o formato estava fechado para uma banda de rock então procuramos a ajuda de um artista country. E nossa gravadora sugeriu um artista totalmente novo e eu disse que eu gostaria que ela nos garantisse três exigências. Eu tenho que gostar da voz dela. Eu tenho que gostar das músicas que estão no disco dela a ser lançado. E daí eu tenho que acreditar que ela desempenha bem a nossa letra.

KING: Ela canta com vocês então?

BON JOVI: Jennifer Nettles de uma banda nova chamada Sugarland, não deixou pedra sobre pedra.

KING: Você está surpreso com o sucesso da música?

BON JOVI: Não muito, pra ser honesto com você, porque eu realmente acredito que muitos dos jovens artistas country dessa geração provavelmente cresceram mais próximos de minha música do que cresceram com a de Patsy Cline e Woody Guthrie, e você sabe, os criadores do que era o country.

KING: Você curte o gênero?

BON JOVI: Muito.

KING: Você vai gravar mais nesse estilo.

BON JOVI: Sim. Eu acho, de coração, que meu próximo disco será muito influenciado pela cena de Nashville.

KING: Então, agora você vai ser do sertão?

BON JOVI: Não.

KING: Você vai se dar bem em Nashville e em Green Point, na Carolina do Norte.

BON JOVI: Bem, nós geralmente tocamos nesses lugares mesmo…

KING: Você se sente renascido de algum modo?

BON JOVI: Sim.

KING: Como se o Bon Jovi estivesse na moda de novo?

BON JOVI: Sim.

KING: Mas na verdade vocês nunca deixaram de estar.

BON JOVI: Bem, não há modismos e tendências para nenhuma carreira de verdade. Não estamos falando de carreiras de um, dois, cinco ou dez anos. Depois que você passar 20 anos, daí você pode começar a conversar comigo sobre ter uma carreira. E eu já subi esse morro e agora estou no vigésimo – quarto ano de minha carreira fonográfica. Sim, tivemos altos e baixos, mas esse é um dos altos e é muito bom.

KING: Você está sempre ciente de quando os baixos estão acontecendo?

BON JOVI: Qualquer carreira tem isso e eu acho que enquanto você está nela – você saberá quando está por baixo. Eu não sei se você vai aceitar isso.

KING: Vamos assistir a um clipe de uma apresentação sua. Você gosta – muitos artistas não gostam de assistirem a si próprios. Você gosta de assistir a si mesmo?

BON JOVI: Não me importo. Fico muito à vontade quando me apresento em estádios de futebol lotados de gente. Eu já encontrei muitos artistas que me surpreenderam, que não gostam de se apresentar e à medida que eu…

KING: Muitos astros não querem se ver na tela.

BON JOVI: É como eu ganho a vida. Eu fico muito à vontade assim. Sem problema.

KING: Você está tocando em grandes estádios agora, estádios de beisebol, estádios de futebol?

BON JOVI: Estádios de beisebol e futebol, sim.

KING: É mais difícil?

BON JOVI: De modo algum. Se eu toco como vou tocar hoje pra cinco pessoas aqui, quero soar tão bom quanto queria ontem à noite em Miami, Flórida e amanhã à noite em Montreal, absolutamente.

KING: Isso é verdade. É a mesma coisa.

BON JOVI: Sim.

KING: Você quer dar o melhor de si a todo custo.

BON JOVI: Com certeza.

KING: Mas não dá pra rolar algo intimista no Giants Stadium.

BON JOVI: Eu sinto que como performer eu posso deixar íntimo, sabe? Eu vou te dar um grande exemplo. Ontem à noite estávamos tocando e alguém levantou uma faixa e estava a umas 30 fileiras de distância do palco. Ela dizia, “Nosso primeiro encontro, Bon Jovi, 1985, Meadowlands, Nova Jérsei.” Chamou minha atenção e eu disse algo a eles. Meia hora depois eu vejo um cara e uma mina pulando pra cima e pra baixo feito loucos, é óbvio que ele tinha acabado de pedir ela em casamento durante uma de nossas canções. Eu parei de cantar e a banda continuou a tocar e eu deixei eles solarem até cansarem e disse, “Você acabou de pedir ela em casamento?” “Sim.” Eu virei um holofote pra eles, sim, a banda continuava a tocar. Eu nunca perdi o ritmo, e quando você faz isso num estádio cheio de pessoas, elas sabem que você está prestando atenção nelas e você pode tornar um estádio de futebol algo íntimo.

KING: Você tem o quê, uns 44 anos?

BON JOVI: Sim.

KING: Você se vê fazendo isso aos 60 anos de idade?

BON JOVI: Já me fizeram essa pergunta muitas vezes. Nós sempre tivemos os Rolling Stones como nossos modelos de inspiração.

KING: [Inaudível] pra sempre.

BON JOVI: Eu não acho que eu estarei excursionando e fazendo as coisas tão ativamente como Mick Jagger o tem feito quando eu tiver a idade dele, mas eu também acho que eu ainda tenho muito mais a conseguir e espero conseguir.

KING: É algo financeiro? Eu quero dizer que você não precisa do dinheiro.

BON JOVI: Não, não.

KING: Você podia se aposentar?

BON JOVI: Ah, certamente, sim, por muitas encarnações.

KING: Então quando você está nessa posição, logo você não tem mais gana.

BON JOVI: Não é verdade. Eu quero provar isso todo dia. Eu fico raivoso com o lançamento de cada disco para provar pra próxima geração que está vindo depois de mim o que eu estava caçando, com certeza. Não, não é o caso. Tenho a mesma gana que sempre tive. Você quer escrever o melhor disco que você conseguir e você tem que sair e ir lá lutar por aquela colocação. Não, nossa reputação foi construída com luta.

KING: Sem querer citar nomes, mas Frank Sinatra sentou nessa mesma cadeira onde você está.

BON JOVI: Aí sim.

KING: Mesmo no ápice da carreira dele, quando ele sobe ao palco, há um momento, talvez 10 segundos, onde ele imagina se aquilo é real, ou se tudo está se dissipando. Já sentiu isso?

BON JOVI: Toda noite.

KING: Você já teve isso?

BON JOVI: Toda noite. A parte mais importante do show é o segundo quando as luzes da casa se apagam e você tem que dizer a si mesmo, eu não me importo como eu me sinto, eu sou o Super-Homem, certo? Esse é o momento mais importante do meu dia. O resto é um saco, viajar, entrevistas, hotéis, outro sanduíche e você se pergunta: eu ainda mando bem? Já mandei bem alguma vez? Vou mandar bem alguma vez de novo? E isso é parte de ser um performer.

KING: Ele também dizia que há muito a ser dito sobre longevidade.

BON JOVI: Fato, o cara…

KING: Você está por aí faz tempo. Alguém está fazendo alguma coisa certa.

BON JOVI: Persistência, continuar honesto. Eu não pulei em modinhas e em embalos quando elas vieram e foram embora e muitos dos meus colegas o fizeram.

KING: E quanto às críticas?

BON JOVI: Todo mundo tem seus críticos. Jesus tinha seus críticos. Qualquer presidente tem seus críticos e você e eu temos nossos críticos.

KING: [Inaudível].

BON JOVI: Eu aceito isso – de qualquer um menos de você. Eu posso aceitar críticas criativas. Eu realmente posso. Se alguém quisesse me mostrar algo especificamente em relação a uma música ou uma apresentação pífia, eu concordo, mas a única resenha com a qual eu realmente me importo é, ah sim, a propósito, você queria pagar dinheiro pra ver o show essa noite? Você queria pagar dinheiro para a compra do disco esse ano? Isso fala em volumes. Eu não preciso de tapinhas nas costas e elogios dos críticos?

KING: Isso te irrita?

BON JOVI: Não que algumas delas – não que todas elas sejam más, a propósito.

KING: Claro e você tem sido muito elogiado. Você já foi ajudado por um crítico onde um crítico tenha dito algo e você disse, quer saber, ‘Esse cara tá certo?’

BON JOVI: Sim, com certeza e eu posso aceitar críticas duras, se eu concordar com elas. E um exemplo foi – baseado em uma recreação, se você quer saber. Nós regravamos alguns de nossos maiores sucessos em um ambiente acústico porque eu fico muito à vontade nesse clima. Alguns caras vão te dizer que nós merecemos crédito por criar uma forma de arte em uma apresentação da MTV muitos anos atrás. Nós gravamos, e eu me senti incrivelmente artístico por isso, você sabem esse [Inaudível] o lançou. Falhou miseravelmente, falhou. E eles disseram, não mexam com nossas memórias. Me bateu na cabeça tal como um martelo. Eu estava chamando aquilo de arte. Eles queriam ver o que eles chamavam de arte e da forma original como foi gravado, então isso é o que chamo de uma crítica criativa. Não farei aquilo de novo.

KING: Voltamos já com Jon Bon Jovi. O novo sucesso dele, grande sucesso, corrigindo, se chama ‘Have a Nice Day’. Eu me pergunto de onde esse nome veio. Não saiam daí.

[PAUSA PRO COMERCIAL]

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Se a tua vida, depender do meu amor. Viverás além da vida, pois lhe amo além do amor.
Fui ver o que era felicidade no dicionário, mas a definição estava errada. Deveria constar o seu nome. "JON BON JOVI"
"Quando te conheci, houve um lugar, um tempo e um sentimento. O tempo ficou marcado. O lugar será sempre lembrado. E o sentimento, jamais terá terminado!"
"Meu maior sonho, é trazer você para minha realidade."
Amar alguém é mais que um sentimento forte. É uma decisão, um julgamento, uma promesa. Amar significa entregar-se sem garantias. Na esperança de que nosso amor faça feliz a pessoa amada...

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Importante não foi o dia que te conheci, mas o momento em que você passou a viver dentro de mim. 
O SOM DO CORAÇÃO
TEMPTATION

Jon Bon Jovi explica mudanças de Visões: Política



Em entrevista ao blog Red Beard, Jon Bon Jovi abordou um assunto que cada vez mais faz parte de sua vida: o envolvimento com questões sociais.
Em uma entrevista de 1989, você me disse que suas opiniões políticas e religiosas deveriam ser privadas. Quando mudou de idéia e, mais importante, por quê?
Me vejo como um cidadão consciente, pai de quatro filhos e marido, além de um embaixador da cultura pop no mundo. Viajei por África, Ásia, Europa e vi que as pessoas amam a América. Amam a cultura, a música que oferecemos e a idéia de sonhos. Não me envolvo tanto com política, mas sim com filantropia. Acredito firmemente que as pessoas se voltam contra você ao imaginar que seu voto vai para esse ou aquele partido. Não quero ser homem de um partido, quero ser quem faz a diferença, que acredita nos ideais em que esse país foi construído. Quanto mais leio sobre Thomas Jefferson, Abraham Lincoln, George Washington e principalmente John Adams, mais compreendo que esse é um lugar mágico, místico, que vale a pena defender. Não falo do país representado por George W. Bush e Dick Cheney. Se isso vai me causar algum efeito, que seja. Só estou falando como cidadão esclarecido.
FonteWiplash


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

I'm in love with all your dangers, dangers
We can live forever, I can be your plague angel, angel
Beautiful dangerous
This could be it, I think I'm in love
It's love this time
It just seems to fit, I think I'm in love
This love is mine

I can see you with me when I'm older
All my lonely nights are finally over
You took the weight of the world off my
shoulders (the world just goes away)